Uma historia de Beethovem
Existe uma historia sobre Beethoven,
que não tenho certeza se é verdade ou lenda, é mais ou menos assim:
Em um magnífico sarau, na casa um
importante membro da sociedade de Viena, já lá pelos anos de 1810, o grande
mestre Beethoven, sentou-se ao piano e apresentou uma de suas maravilhosas
obras, ao terminar como sempre, foi muito aplaudido por todos.
Uma dama da sociedade, ricamente
vestida aproximou-se dele e disse:
_Oh! Que música magnífica!Senhor
Beethoven, o que o senhor quis nos dizer com ela?
Beethoven com o seu famoso mau humor,
olhou para a senhora irritado, nada respondeu sentou-se ao piano e tocou de
novo.
Moral da historia: Beethovem com essa
atitude queria mostrar para aquela senhora, que ela deveria sentir e pensar e
descobrir sozinha, o que queria dizer música.
A
experiência de arte é pessoal
A arte é algo transcendental que fala no mais intimo do nosso coração, mexe com
os nossos mais íntimos sentimentos.
Tanto a música, como a pintura, a
escultura, a dança, enfim todas as formas de arte.
E muito importante que o professor
entenda essa relação, entre arte e experiência pessoal, para que possa ajudar o
seu aluno a criar seus laços com as linguagens artísticas que ele
preferir e se relacionar como lhe agradar, como uma escolha pessoal, e não
tentar enquadrar os alunos em regras e restrições que fazem parte da
experiência do professor não do aluno.e preciso respeitar a ótica do aluno , mas quero deixar bem claro que estou falando de "ARTE "na sua real essência, não essas produções duvidosas que vemos circulando por ai.neste sentido o professor tem a missão e a responsabilidades de abrir os horizontes dos alunos ,levando-os a entender a diferença e entre o que e artístico ,atemporal e verdadeiro, e as produções produções puramente comerciais , pobres e descartáveis.E isso deve ser colocado para os alunos desde cedo já
na educação infantil.
Isso não quer dizer, que o professor
não se possa partilhar suas experiências pessoais com os alunos e incentivar a
troca e entre eles, pelo contrário essa troca de experiências pode ser um
momento muito rico de aprendizado. mas que deve ser feito
com um olhar de respeito e compreensão.
Sônia Jardim
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